Trekking: mergulhe no turismo ecológico do Rio de Janeiro

Trekking: mergulhe no turismo ecológico do Rio de Janeiro

Se você costuma acompanhar nosso blog, com certeza já leu algum dos nossos posts sobre trekking e turismo ecológico (ecoturismo). As práticas são ótimas opções para quem deseja estar em contato com a natureza e ainda cuidar da saúde de forma leve e agradável. No Brasil, são muitas as opções de trilhas e caminhadas, devido à exuberância das matas e às belezas naturais brasileiras. Mas, antes de trazermos alguns destinos para quem está interessado no turismo ecológico, vamos relembrar um pouco sobre o que é e quais são as vantagens do trekking.

Modalidades do trekking

Trekking é um termo utilizado para designar a ação de caminhar por trilhas ou percursos localizados em ambientes naturais. O trekking é considerado, inclusive, um esporte, com algumas modalidades. O trekking de regularidade, por exemplo, é uma modalidade esportiva competida em grupos, na qual é preciso realizar o percurso definido em um tempo pré-determinado. Já o trekking de velocidade se constitui por uma espécie de corrida, onde os competidores podem escolher qual trajeto desejam fazer, com o objetivo de chegar em postos de controle. Existem, além dessas, diversas outras modalidades do esporte, que é bem abrangente e pode ser praticado por pessoas das mais variadas idades.

Por se tratar de caminhada, o trekking é um esporte de baixo impacto e, por isso, até pessoas idosas podem praticá-lo. Ele melhora a circulação sanguínea, fortalece os músculos e pode até atenuar o estresse e a ansiedade. Nesse sentido, além da atividade física, a natureza exerce um papel importante no combate ao estresse, comprovado cientificamente. Uma pesquisa publicada no periódico suíço “Frontiers in Psychology” comprovou que apenas 20 minutos em ambientes naturais podem reduzir os níveis de estresse significativamente. Um ótimo motivo para começar a praticar o trekking, não acha?

Como se preparar para começar o Trekking Turismo Ecológico

Para praticar o trekking, é necessário conhecer e respeitar os limites do seu corpo. Quando praticado por pessoas mais velhas ou crianças, é importante também consultar um médico, que irá fornecer a orientação adequada para a prática de atividades físicas. Conhecer esses limites é essencial na hora de escolher a trilha, o local e a duração do trekking. Para pessoas com menor resistência, por exemplo, percursos em terrenos planos são mais indicados, enquanto quem quer – e pode – enfrentar maiores desafios tem a opção de trilhas em picos e serras. Existem, ainda, trilhas de curta ou longa duração, que podem levar horas ou até mesmo dias. Quem opta por trilhas longas deve, muitas vezes, montar acampamentos, então esteja com os equipamentos preparados caso seja essa a situação.

Depois de selecionar o destino e o percurso, é hora de preparar a mochila. É primordial levar uma garrafinha de água, de preferência grande, para garantir a hidratação, especialmente em dias de sol. Cerca de 70% do corpo humano é constituído de água, então nada mais importante do que se manter hidratado, certo?

Preparar a mochila para o Trekking Turismo Ecológico

Frutas e barrinhas de cereal também são elementos importantes para quem vai praticar o trekking, ainda mais em trilhas e percursos longos. Para aguentar a atividade, é preciso ter energia, então nada de começar o exercício em jejum. Mas cuidado para não exagerar na comida. O ideal são alimentos leves e energéticos, que não vão sobrecarregar o estômago e causar mal-estares.

Importância das roupas e calçados no Trekking Turismo Ecológico

As roupas também devem ser escolhidas com cuidado. Em dias ou ambientes frios, os agasalhos são essenciais e devem ser, de preferência, impermeáveis. Desse modo, mesmo em caso de chuvas, seu corpo permanece seco e aquecido. Já no caso de dias ou ambientes quentes, as roupas devem ser leves, mas ainda fornecer proteção. A utilização de repelentes é uma boa pedida nesses casos, pois, mesmo com roupas que deixem braços e pernas expostos, você poderá se proteger de picadas de pernilongos e certos insetos.

Não poderíamos deixar de falar, é claro, dos calçados. Assim como as roupas, o calçado adequado é essencial para quem pratica o trekking ou o turismo ecológico. Devem ser utilizados tênis ou botas confortáveis, que não machuquem os pés. Por isso, teste o calçado antes de fazer a trilha e garanta que ele não o machucará. Além disso, assim como os agasalhos, as botas também devem ser impermeáveis, promovendo conforto e segurança. Muitas trilhas são feitas em terrenos alagados e lamacentos e, devido a isso, a impermeabilidade do calçado é uma tecnologia indispensável. A linha Premier Plus da Marluvas possui, além da impermeabilidade, climatização interna e absorção e dessorção de suor, permitindo mais conforto na hora de praticar o trekking. Essa linha fornece, ainda, mais estabilidade em terrenos irregulares, sendo perfeita mesmo em ambientes adversos.

Trekking Turismo Ecológico no Rio de Janeiro

Já falamos aqui no blog de alguns belos destinos para quem tem interesse no trekking e no turismo ecológico. O Parque Estadual do Ibitipoca, em Minas Gerais, é assunto recorrente nos nossos posts. Mas, hoje, traremos alguns destinos diferentes, desta vez localizados no estado do Rio de Janeiro. Portanto, com tantas opções de trilhas e parques, não há desculpas para não começar o trekking.

Parque Estadual da Serra da Tiririca

Foto: Luiza Reis/Inea

Localizado na região litorânea do estado, entre os municípios de Niterói e Maricá, o Parque Estadual da Serra da Tiririca é uma área de preservação reconhecida pela Unesco como “reserva mundial da biosfera”. Dentre suas diversas trilhas está o caminho de Darwin. Sim, esse mesmo que você está pensando, o Charles Darwin. Na Serra da Tiririca o naturalista inglês teve contato com a biodiversidade da Mata Atlântica. Além do caminho de Darwin, são mais de 10 percursos e trilhas disponíveis, para escolher de acordo com suas preferências. O Instituto Estadual do Ambiente (Inea) do Rio de Janeiro fez uma cartilha com todas as informações sobre o parque e as trilhas.

Parque Nacional da Serra dos Órgãos

Foto: Frederico Rodrigues/ICMBio

O Parnaso, como é chamado, fica na região serrana do Rio de Janeiro, em um trecho da Serra do Mar. O parque possui três sedes, em Petrópolis, Teresópolis e Guapimirim. É o local perfeito para quem é apaixonado pelo turismo ecológico, com mais de 200 quilômetros de trilhas e milhares de espécies de plantas, além de 130 espécies de animais ameaçados de extinção. Mas existem trilhas de todos os níveis de dificuldade, inclusive trilhas acessíveis a cadeirantes. O Parnaso é uma das mais importantes áreas de proteção ambiental no Brasil.

Parque Nacional da Tijuca

Foto: Peterson de Almeida/Parque Nacional da Tijuca

O Parque Nacional da Tijuca fica no Alto da Boa Vista, na cidade do Rio de Janeiro. Há diversos atrativos, para todos os gostos e idades. Além de caminhadas e trilhas, o visitante pode praticar escalada, ciclismo e rapel, por exemplo. Pois as cachoeiras do parque também são imperdíveis e não poderíamos deixar de citar, ainda, a exuberância da fauna e da flora locais.

Assim com essas opções, fica difícil resistir ao trekking, não é mesmo? Lembre-se das nossas dicas e escolha seu calçado ideal na Marluvas.

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A importância dos equipamentos e medidas de proteção para a segurança em eletricidade

A importância dos equipamentos e medidas de proteção para a segurança em eletricidade

Sabemos como é importante a segurança do trabalho para a prevenção de acidentes, especialmente quando há o manuseio de cabos, fios e outros elementos da rede elétrica. As consequências de um choque variam de acordo com a intensidade da corrente elétrica (medida em ampères) e o caminho percorrido por essa corrente no corpo humano. Mas, seja qual for o ambiente e os riscos envolvidos. Todo trabalho que envolve eletricidade deve ser feito com os cuidados e equipamentos adequados.

Um dos maiores perigos quando se fala de segurança em eletricidade são os choques elétricos. Os choques elétricos podem causar contrações musculares e, dependendo de certos fatores, como corrente e tempo de exposição, podem levar a paradas cardíacas e respiratórias. As queimaduras também são consequências comuns desse tipo de acidente, além do perigo de incêndio devido à pane elétrica. Quem faz instalações e manutenções em redes elétricas altas, como em postes de luz e em fiações urbanas, também está sujeito a quedas.

Por isso, para garantir a segurança em ambientes com eletricidade, a Norma Regulamentadora 10 (NR-10) estabelece diretrizes para a implementação de medidas de controle e prevenção de acidentes. Publicada pelo Ministério do Trabalho em 1978, quando já havia certa preocupação com a segurança dos trabalhadores. A NR-10 passou por algumas modificações durante os anos e, hoje, apresenta diversas medidas para segurança individual e coletiva.

O que dizem as normas?

A segurança física e mental de trabalhadores das mais diversas áreas é garantida por lei. Portanto, seguir as diretrizes estabelecidas pelas normas regulamentadoras é um dever legal, tanto de empresas privadas quanto de órgãos públicos, sob risco de penalidades previstas na legislação. Mas garantir a segurança do trabalhador, principalmente daqueles que fazem serviços em ambientes de alto risco, como em redes de alta tensão, não é apenas uma medida exigida por lei, é também um dever moral. Sendo assim, vale sempre a premissa: segurança em primeiro lugar.

Existem mais de 30 normas regulamentadoras relativas à segurança e medicina do trabalho. Sendo a NR-10 a principal norma para aqueles que trabalham em ambientes com eletricidade.

De acordo com as diretrizes da NR-10, para a segurança coletiva, é necessário sempre desligar a energia ao realizar trabalhos elétricos. Quando não for possível interromper a fonte de energia, é preciso utilizar a tensão de segurança. A tensão de segurança, ou extra-baixa tensão, não é superior a 50 volts em corrente alternada nem a 120 volts em corrente contínua. Com esse valor, a corrente elétrica não apresenta riscos à saúde do trabalhador, e a possibilidade de choque é muito reduzida. Além disso, é essencial fazer o aterramento elétrico.

O aterramento elétrico consiste na diminuição da diferença de potencial (tensão) entre equipamentos e a terra, que são ligados através de um condutor. A diferença de potencial é o que permite que haja eletricidade. Desse modo, quando alguém leva um choque é porque há diferença de potencial entre o corpo e o objeto elétrico. Na rede elétrica de uma casa, por exemplo, existem fios neutros, de voltagem nula, e fios de fase, com voltagem variável. A tensão entre os fios é o que gera a eletricidade. Entretanto, há fugas de energia, e os fios neutros nem sempre têm voltagem igual a zero. Essas fugas de energia podem fazer com que aparelhos e equipamentos elétricos fiquem com as superfícies energizadas. Para resolver o problema e evitar choques no contato com essas superfícies, é necessário fazer o aterramento, que insere um conector “terra”, de tensão igual a zero, para eliminar as fugas de energia. Sendo assim, o aterramento procura diminuir a diferença de potencial ao máximo, para evitar possíveis choques elétricos.

Mas, mesmo com tais medidas, quem trabalha e mexe com eletricidade deve utilizar proteções adicionais, tão importantes quanto as medidas de segurança coletiva. É aí que entram os equipamentos de proteção individual, entre eles os calçados para alta tensão.

Equipamentos de proteção individual

A Norma Regulamentadora 6 (NR-6) dispõe sobre os equipamentos de proteção individual (EPIs), que são considerados como sendo todos os dispositivos utilizados individualmente pelo trabalhador para a proteção de sua saúde e segurança no ambiente de trabalho. Os EPIs são essenciais para prevenir acidentes e garantir que serviços perigosos, como serviços elétricos, sejam executados com cuidado e segurança. Tais equipamentos devem possuir o Certificado de Aprovação (CA), como as linhas de calçados profissionais Marluvas, para que possam ser comercializados.

De acordo com a NR-6, dentre os diversos equipamentos de proteção individual estão capacetes, óculos, máscaras, protetores auditivos, luvas e, é claro, calçados. Para que o trabalho em eletricidade seja executado com segurança, é necessário, principalmente, utilizar capacete, luvas, mangas e calçados para proteção contra choques, além de vestimenta condutiva para proteção de todo o corpo contra descargas elétricas. Quem trabalha em redes elétricas altas também precisa recorrer a proteções adicionais. Devendo seguir as recomendações para trabalhos em altura, que determinam a utilização de dispositivos de segurança contra quedas e outros riscos. Existem, por exemplo, cintos de segurança específicos para eletricistas, que os protegem do choque elétrico e da queda.

Nesse contexto, os calçados são essenciais. Em caso de descargas ou outros tipos de acidentes, os sapatos devem ser resistentes e proteger a saúde e integridade do trabalhador, funcionando como isolantes elétricos. Recentemente, houve mudanças das normas ABNT relativas aos calçados eletricistas, que protegem contra riscos elétricos. Para ser certificado, o calçado deve passar por uma série de testes, de acordo com o que é estipulado pela nova regra. Dentre eles, há testes de resistência elétrica, isolamento e resistência à umidade. Os calçados, ainda, devem ser impermeáveis e não podem conter componentes de metal ou costuras na região do “peito do pé”. A nova norma também institui que as simbologias SI (Segurança Isolante Elétrico), PI (Proteção Isolante Elétrico) e OI (Ocupacional Isolante Elétrico) estejam impressas e visíveis no calçado.

A Marluvas possui calçados profissionais especiais para a segurança em eletricidade, que atendem às normas da NR-10, com biqueiras de composite (não-metálicas), proteção elétrica, resistência ao calor e proteção mecânica. Consulte nossas linhas de produtos e veja nossos calçados eletricistas e linhas para alta tensão, ideais para a segurança de quem trabalha com eletricidade.

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Encontros de motociclistas: conheça o mundo dos apaixonados por motos

Encontros de motociclistas: conheça o mundo dos apaixonados por motos

As motos são relativamente antigas. “Primas” das bicicletas, as motocicletas começaram a ser desenvolvidas já na segunda metade do século XIX, na França e Estados Unidos. Mas, já há algum tempo, esses meios de transporte deixaram de ser meros instrumentos de locomoção e se tornaram um estilo de vida. Amantes de motos se reúnem por todo o mundo nos mais variados encontros de motociclistas. Onde celebram e compartilham a cultura do amor duas-rodas.

Os motoclubes

Os motoclubes são, muitas vezes, os responsáveis pela organização de diversos encontros de motociclistas. Dessa forma reunindo milhares de pessoas com um amor em comum: as motos. A partir dos motoclubes, foi possível consolidar a cultura dos motociclistas, que desenvolviam nessas organizações não apenas parcerias e amizades duradouras. Mas também compartilhavam ideais e formas de vida. Então no Brasil, o primeiro motoclube foi fundado em 1927: o Moto Club do Brasil. Hoje, um dos principais motoclubes do país é o Abutre’s Moto Clube, fundado em 1989, em São Paulo. O nome, dado em alusão à ave, traz a ideia de liberdade, astúcia e ousadia. Pois além de promover encontros e eventos motociclísticos. O Abutre’s Moto Clube realiza diversas ações sociais pelo país, sendo condecorado pela Organização das Nações Unidas (ONU).

Conheça alguns dos maiores encontros de motociclistas do mundo

Daytona Bike Week: Sediado anualmente na praia de Daytona, na Flórida (EUA), o evento conta com dez dias de programação, que incluem corridas, shows e exposições. Outra notável atração é a pista Internacional de Daytona, palco das 500 milhas de Daytona. O público chega a, aproximadamente, 500 mil pessoas, e o encontro já vai para a sua 79° edição. E a próxima, inclusive, já tem data: 6 de março de 2020.

European Bike Week: Com frequência anual, o European Bike Week acontece em Faaker See, na Áustria. O encontro traz, dentre suas diversas atrações, exposições de motos customizadas e shows de acrobacias. Então o evento começou em 1998, comemorando o aniversário da empresa Harley-Davidson. A próxima edição acontece em 8 de setembro deste ano.

Phuket Bike Week: Realizado em Phuket, província da Tailândia e destino turístico e cultural, o Phuket Bike Week é um dos maiores encontros de motociclistas da Ásia. Em seu 25° aniversário, ocorrido em abril deste ano na praia de Patong, o evento atraiu cerca de 50 mil visitantes, de aproximadamente 30 países.

Brasília Capital Moto Week: Não poderia faltar um brasileiro nessa lista. Considerado o maior encontro de motociclistas da América Latina, o evento teve sua primeira edição em 2004, nascido a partir de reuniões semanais entre amigos apaixonados pelo motociclismo. Sob os ideais de união, partilha e igualdade, o Brasília Capital Moto Week atrai, hoje, além de visitantes de todo o Brasil, turistas de diversos países. Este ano, o encontro acontecerá de 18 a 27 de julho, em Brasília. A data não é por acaso: no dia 27 de julho é comemorado o dia nacional do motociclista, em homenagem a Marcus Bernardi, motociclista e mecânico da Honda, falecido em 27 de julho de 1974.

Segurança em primeiro lugar

Seja na cidade, na estrada, em corridas ou em encontros de motociclistas, a segurança do piloto é essencial. O uso de equipamentos individuais de segurança protege passageiros e motoristas em caso de acidentes. Por isso, a legislação estabelece algumas regras para a utilização de tais equipamentos. De acordo com a resolução 453/13 do Conselho Nacional de Trânsito (Contran), o uso do capacete é obrigatório para o condutor e passageiros de motocicletas, motonetas, ciclomotores, triciclos e quadriciclos motorizados. O capacete deve possuir certificação e estar de acordo com as exigências do Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro), que garante a qualidade e a eficiência do produto em caso de acidentes. Um capacete certificado deve conter:

Casco Externo: Pode ser constituído por plásticos de engenharia através do processo de injeção ou pelo processo de multilaminação de fibras, com resinas termofixas.

Casco Interno: Confeccionado, geralmente, em poliestireno expansível (isopor) e forrado com espumas dubladas com tecido; o casco interno é responsável por absorver impactos, protegendo o crânio juntamente com o casco externo.

Viseira: Fabricada em plásticos de engenharia transparentes, a viseira protege os olhos e mucosas. O Contran possui especificações sobre o uso das viseiras por motociclistas. Na ausência de viseira, motorista e passageiro deverão usar óculos de proteção, que permitem ao usuário a utilização simultânea de óculos corretivos ou de sol.

É necessário que o capacete também possua dispositivo retrorrefletivo de segurança nas partes laterais e traseira, para melhor visualização do motociclista por outros motoristas, prevenindo acidentes. O Contran, ainda, determina a utilização de vestuário adequado, entretanto não especifica os critérios. São ideais calças compridas e jaquetas, que podem oferecer um pouco mais de proteção em casos de queda e acidentes. Aliás joelheiras e luvas também são adições valiosas, evitando danos maiores aos motoristas e passageiros.

O artigo 252 do Código de Trânsito Brasileiro (CTB) impõe multa aos motoristas que dirigirem veículos usando “calçado que não se firme nos pés ou que comprometa a utilização dos pedais”; o que constitui infração média. Embora não sejam frequentemente vistas como tal. As botas para motociclistas também podem ser consideradas equipamentos individuais de segurança, pois oferecem proteção extra e conforto aos pilotos.

É ideal a utilização de botas de cano mais alto, que protegem os tornozelos. Calçados com solados antiderrapantes são, também, uma opção confiável, já que evitam o deslizamento do pé no pedal. A resistência à água é outra característica procurada por muitos motociclistas. Pois eles buscam o conforto nas situações mais adversas, como em trilhas com lama e durante chuvas. Então os modelos sem cadarço são preferíveis, uma vez que os cadarços podem se enrolar nas correntes.

A Marluvas possui botas de couro com tratamento especial, o que torna o calçado resistente à penetração de água. Essa tecnologia inclui modelos com fechamento em zíper e tecidos compostos de fibras de poliéster. Dessa forma garantem maior suavidade, leveza e comodidade. O solado com sistema antiderrapante completa o conjunto de características ideais para calçados voltados ao motociclismo. Então ficou curioso (a)? A Marluvas têm o que você precisa!

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BRASILEIRO PREMIADO EM CONCURSO MUNDIAL DE DESIGN

BRASILEIRO PREMIADO EM CONCURSO MUNDIAL DE DESIGN

Brasileiro premiado sem nunca ter feito um curso de design, Odair José Ferro é um dos vencedores do maior e mais amplo prêmio de design mundial. A A’Design Award & Competition possui 99 categorias de design, aproximadamente 56 mil competidores e ganhadores de todo o planeta. Neste ano, o brasileiro venceu o Bronze Awards na categoria “Vestimenta e Equipamentos de Proteção Individual” com a bota Premier Plus, desenvolvida na empresa Marluvas Calçados profissionais.

A premiação acontecerá em Como na Itália no dia 28 de junho em uma noite de gala. A cidade também será a sede de uma exposição com os produtos premiados do dia 10 de junho e 30 de julho.

O PRÊMIO

A A ‘Design Award & Competition é o maior prêmio de design do mundo. A competição abrange diversas categorias e reúne designer de todo o planeta. Anualmente milhares de pessoas se inscrevem e passam por um processo rígido de avaliação. Até mesmo o júri é avaliado de forma crítica. Os avaliadores são os profissionais mais influentes do planeta na área de design. Fazem parte da banca avaliadora pessoas ligadas à moda, designers e jornalistas especializados.

O CALÇADO

O produto que garantiu o prêmio ao brasileiro foi um calçado da linha Premier Plus da Marluvas. Odair fez o primeiro desenho do modelo em sua casa no paraná no ano de 2008. A ideia ficou guardada até que surgiu a necessidade de criar algo que fosse diferencial para o mercado. Mexendo nos seus desenhos, o modelista encontrou e melhorou o design antigo.

A peça é a continuação de um trabalho feito em 2014, com a linha Premier. A nova versão tem o nome de “Premier plus”, que agrega novas tecnologias ao produto. Uma delas é o Outlast Climatech, que regula a temperatura do calçado, deixando os pés na temperatura ideal. A tecnologia empregada no forro da bota absorve o calor em cápsulas e libera apenas quando a temperatura do corpo precisa ser aquecida.

De acordo com Odair, além da tecnologia, um dos diferenciais do calçado é ter a proteção de um calçado de segurança. Ao mesmo tempo aliada ao design refinado que permite ser utilizado no dia a dia.

ODAIR (Brasileiro premiado em design)

“Não me considero um designer e sim um sapateiro que se tornou designer técnico em calçados”

A trajetória de Odair com os calçados começou há 30 anos montando caixas de sapato. Depois, ficou mais de 12 anos no processo produtivo, passando por todas as etapas de fabricação do calçado desde o corte até a injeção do solado. Somente em 2001 começou a trabalhar no desenvolvimento de produtos, somando 18 anos na área.

De acordo com o modelista “Isso foi criando bagagem e conhecimento. Conhecimento esse hoje que me ajuda a desenvolver meu trabalho”.

O profissional nunca estudou design e disse que “nunca fui bom em design. Nunca fui bom em desenho na minha vida. Mas eu fui aprendendo com o tempo.” Apenas fez um curso de modelista com duração de uma semana para aprender modelagem técnica.

Odair já trabalhou no processo de desenvolvimento e produção de calçados para a Marinha e Exército britânicos, assim como para o Exército dos Estados Unidos. Já foi à China e à Alemanha para adquirir conhecimento para o trabalho. E agora em junho irá à Itália receber o prêmio mundial de Design.

“Há 11 anos na Marluvas a gente aprende todo dia. Precisamos ser gratos por isso. A gente tem as ideias e a Marluvas aceita a desenvolver a nossa ideia e dar oportunidade de fazer nosso trabalho.”

LINKS PARA MAIS INFORMAÇÕES: Brasileiro premiado em design

Site oficial do prêmio: htps://competition.adesignaward.com/

Aléxia Pinheiro

Assessoria de Imprensa

Telefone: (32) 3693-4000 (ramal 4192)

E-mail: markting03@marluvas.com.br

Gestão de riscos na construção civil: reduza os acidentes de trabalho

Gestão de riscos na construção civil: reduza os acidentes de trabalho

Recentemente falamos por aqui sobre o trabalho na construção civil e os riscos que ele esconde. Assim abordamos rapidamente algumas medidas de segurança capazes de minimizar o número de acidentes de trabalho. E falamos sobre alguns dos equipamentos de proteção individual recomendados para quem atua na área. Afinal, é obrigação do empregador fornecer ao empregado um ambiente de trabalho seguro e saudável.

O colaborador que tem sua segurança promovida e sua saúde preservada, se sente mais motivado e acaba entregando melhores resultados. Porque a gestão de riscos é uma das formas mais eficazes de antecipar possíveis acidentes. Além de identificar diferentes riscos e aplicar todas as correções necessárias em qualquer ambiente, entre eles o canteiro de obras.

Você sabe o que é e como funciona a gestão de riscos?

A gestão de riscos é um conjunto de ações estratégicas que visam a previsão dos mais diversos riscos relacionados a uma ou a várias atividades. Nesse sentido, essa prevenção é feita por meio da identificação, da administração e da condução desses riscos. Assim, por meio desse processo é possível atuar de forma antecipada, cortando o mal pela raiz. Pois essa ação ajuda a evitar perdas materiais e humanas. Dessa maneira mais do que apenas detectar e controlar possíveis acidentes, a gestão de riscos auxilia na criação de um ambiente amigável ao trabalhador.

A gestão de riscos é indicada e deve ser implantada em diferentes situações. Assim entre elas podemos citar: 1) Quando há necessidade de implementar controles que não estavam previstos no projeto inicial. 2) Quando mudanças significativas no ambiente ou nos procedimentos de trabalho forem realizadas. 3) De forma emergencial em caso de detecção de erros a serem corrigidos ou de ocorrência de acidentes. 4) De maneira periódica e preventiva.

Em resumo: a gestão de riscos deve servir para a difusão de uma cultura de prevenção de acidentes e promoção da saúde dentro do ambiente de trabalho. Decerto que a inserção dessa cultura deve envolver absolutamente todos os setores da empresa ou, no caso da construção civil, todas as atividades realizadas em cada uma das etapas da construção.

Quais as etapas para implementação da gestão de riscos?

Assim como tudo o que queremos realizar de forma efetiva em nossas vidas, o primeiro passo para a elaboração e implementação da gestão de riscos é o Planejamento. Pois é durante o planejamento que é decidido como tudo será feito: qual metodologia será utilizada? Quais as ferramentas disponíveis? Como o gerenciamento será executado na prática?

Depois do planejamento é hora da segunda etapa: Identificação dos riscos. Afinal este é o momento de ouvir todos os colaboradores, ou pelo menos um representante de cada setor. Por isso na construção civil ouça os profissionais que atuarão em cada uma das etapas da obra. Aliás aproveite o momento para identificar também os riscos administrativos. Lembre-se que a gestão de riscos deve abranger toda a empresa, até porque se sua gestão administrativa comete muitas falhas, dificilmente a parte produtiva dará o retorno esperado.

Depois de analisar friamente todos os possíveis riscos que envolvem os processos da empresa, chegamos na terceira etapa: a análise qualitativa. Então nessa etapa todos os riscos são agrupados e priorizados por probabilidade de ocorrência e impacto causado. Em resumo a análise qualitativa é seguida pela quantitativa, que compreende a quarta etapa da gestão de riscos. Enfim essa etapa consiste basicamente na transformação da análise anterior em números.

Porque depois de realizar as análises é hora de planejar as respostas aos riscos. É aqui que a segurança do trabalho começa a apontar as medidas corretivas e preventivas para cada um dos riscos detectados. Lembrando que existem normas regulamentadoras específicas para os diferentes grupos de riscos e suas recomendações devem, obrigatoriamente, ser levadas em conta nessa etapa da gestão de riscos.

O monitoramento é a sexta etapa da implementação da gestão de riscos

Então acompanhe como os riscos se desenvolvem e observe se sua classificação foi feita corretamente. Lance mão de sistemas de planilha, relatórios e indicadores. Dessa maneira, esteja sempre atento e aberto à possibilidade de identificar novos riscos e também à readaptação das medidas corretivas adição de medidas preventivas.

Esses são os seis passos básicos para a implementação e desenvolvimento da gestão de riscos. Então não esqueça que um bom gerenciamento de riscos vai além da proteção da saúde e segurança do colaborador. Porque ela abrange também toda a parte administrativa da empresa protegendo suas finanças, seus planejamentos e seus sistemas internos (hardwares e softwares).

Gestão de riscos administrativos e a construção civil

Do que exatamente estamos falando quando tocamos no assunto: riscos administrativos na Construção Civil? Apesar dos perigos existentes no canteiro de obras saltarem mais facilmente aos nossos olhos pela capacidade de causarem danos diretos à saúde do trabalhador. Os riscos administrativos existem e podem ser fatais para a “saúde” da empresa como um todo.

Pense comigo: os preços dos insumos oscilam com frequência; a produtividade pode ser variável por diversos motivos e um desses motivos é a dependência do serviço de terceiros:  fornecedores, subempreiteiros e projetistas, por exemplo. Os altos e baixos do setor econômico comprometem a disponibilidade dos recursos financeiros e as greves, por sua vez, comprometem o andamento do serviço.

É importante que todas essas variáveis sejam levadas em consideração durante a elaboração da gestão de riscos. Você deve prever absolutamente todos os eventos capazes de comprometer seus rendimentos e resultados: riscos econômicos, de operações financeiras, falhas técnicas, de projeto e de relacionamento. Prevendo essas variáveis você será capaz de se antecipar a elas e permanecer sempre um passo à frente.

Efetive a cultura da gestão de riscos

Promova palestras, treinamentos e “ações silenciosas” a fim de difundir a gestão de riscos entre todos os colaboradores da empresa. Uma reunião com absolutamente todos os funcionários da empresa em um único momento pode parecer inviável. Apesar disso, é possível distribuir urnas no espaço de convívio para que eles depositem por escrito as suas observações sobre os riscos percebidos no desenvolvimento das suas atividades.

As palestras servem para difundir informações sobre procedimentos, medidas protetivas e preventivas e conscientizações mais abrangentes. Aproveite para orientar quanto ao uso dos equipamentos de proteção individual e para reforçar os procedimentos operacionais que garantem a integridade individual e coletiva. Os treinamentos podem ser mais direcionados a fim de reforçar a correta utilização de determinados equipamentos e a realização de atividades desenvolvidas por grupos específicos.

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Calçado eletricista, como é?

Como é um calçado eletricista? Saiba a quais testes o calçado precisa ser submetido para ser considerado isolante elétrico.

Calçado eletricista, como é?

A nova Norma Eletricista ABNT NBR 16.603:2017 traz diversas mudanças importantes para o calçado com o objetivo de melhorar e diferenciar o grau de proteção a riscos elétricos. Enquanto a norma anterior analisava principalmente o solado, a atual estende os testes ao produto por completo. Veja a quais testes o calçado é submetido na nova regra:

1- RESISTÊNCIA ELÉTRICA

A resistência deve ser maior que 1000 MΩ

2- ISOLAMENTO ELÉTRICO

O calçado deve suportar 14.000 V (rms) em 60Hz durante 1 minuto, sendo que o valor da corrente de fuga não deve ser maior que 0,5mA. IMPORTANTE: O valor de tensão de ensaio de 14.000 V não implica que o calçado possa ser utilizado nessa tensão. A tensão de uso especificada para o calçado na norma é 500V.

3- RESISTÊNCIA ELÉTRICA A ÚMIDO

O calçado passa por testes em ambiente com umidade relativa de 85+-5% e temperatura de 23+-2ºC durante sete dias.

4- COSTURAS

Não é permitido ter costuras no dorso até o ressalto do cabedal, ou seja, a região do “peito do pé” precisa ser uma peça única, sem costuras.

5- COMPONENTES DE METAL

Não é permitido nenhum tipo de componentes metálicos no calçado. Assim, a norma atual não permite, ilhós, fivelas, zíperes, ou seja, nada de material condutivo.

6- CALÇADO IMPERMEÁVEL

É obrigatório que o calçado seja impermeável. Isso é necessário pois o material hidrofugado tende a reter menos umidade, se tornando mais seguro em ambientes com risco de descargas elétricas.

7- NOVAS MARCAÇÕES

O calçado precisa ter as simbologias SI (Segurança Isolante Elétrico), PI (Proteção Isolante Elétrico) e OI (Ocupacional Isolante Elétrico).

Desenho do símbolo de resistência de choque

Além disso é obrigatório ter o desenho do símbolo de resistência de choque, resistência do produto e a palavra “SECO” impresso no calçado. Assim, a proteção fica visível e indica a proteção e ambiente de uso do produto.

Botas Elétricas - ABNT NBR 16603 2017 500V seco

É importante saber que alguns calçados que eram adequados à norma anterior, não se encaixam na norma atual. Mas isso não significa que os antigos estão irregulares, pois a norma anterior tem validade de até 5 anos. Ou seja, podemos encontrar calçados adequados apenas à norma antiga até 2022, quando é o limite da validade do CA. Mas é importante que os usuários já migrem para calçados adequados à nova norma, já que é mais segura e atual.

Quer saber mais sobre a diferença entre os calçados Condutivos, antiestéticos e eletricistas? Assista ao vídeo abaixo! O nosso gestor de treinamentos Marlon explica as diferenças!